Maio de 2012
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No sentido de compreender o contexto deste trabalho, mas mais até o objetivo a que nos propusémos, "ao que estamos", clarificamos que somos professores, que já sentimos como qualquer outro professor as consequências da indisciplina (não confundir com violência escolar).

Foi nossa intenção com este trabalho, dar um pequeno contributo para uma (eventual) mudança positiva de atitude do docente (em particular daquele que se sente impotente no dia-a-dia) devolvendo-lhe parte da confiança e autoestima que um dia presidiu à sua tomada de decisão em QUERER SER PROFESSOR.

Não é, ainda assim, um «super comprimido» que se toma antes de sair da sala de professores e nos transforma em «super professores», que nos resolve todas as situações de indisciplina. Mas, se servir para que um qualquer outro docente (qual membro deste grupo) previna ações inoportunas, formulações de juízo precipitadas (antecipadas até) ou resoluções desproporcionadas (eventualmente eficazes, mas quantas vezes pouco ou nada eficientes), se servir para que esse docente esboce um sorriso antes, durante ou depois de dar a aula, então aí terá valido a pena este trabalho, esta ação e este nosso propósito. À pergunta "Valeu a pena [querer ser professor]?" respondemos com[o] Pessoa[s]: "Valeu a pena? Tudo vale a pena/ Se a alma não é pequena./ Quem passar além do Bojador/ Tem que passar além da dor./ Deus ao mar o perigo e o abismo deu,/ Mas nele é que espelhou o céu."